Oi pessoal, temos vivido em uma sociedade em que as crianças nascem em uma cultura em que se clica e tudo acontece, não é mesmo? É nessa sociedade que também estamos nós, os professores, e o seu dever é “simplesmente” se inserir no universo dos seus alunos.
Philippe Perrenoud em seu livro Dez novas competências para ensinar nos mostra a necessidade de se utilizar as novas tecnologias na escola, e esta não pode ignorar o que se passa no mundo, pois a s novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC ou NTIC) transformam não só nossa maneira de se comunicar, mas também de trabalhar, de pensar, de decidir.
Trabalhar com as TIC’s escola não é tão fácil. Pra começar, a informática geralmente não é proposta como uma disciplina a ser ensinada por si mesma como a matemática ou a geografia, ou seja, não há constituído um conjunto de saberes e habilidades aos quais se atribuiria uma parte da carga horária. Portanto, que espaço conceder às novas tecnologias quando não se visa ensiná-las como tal? São elas simplesmente recurso, instrumentos de trabalho como o quadro negro? Espera-se de seu uso uma forma de familiarização, transferível a outros contextos? Ninguém pensa que, utilizando um quadro negro em aula, preparam-se os alunos para utilizar-lo na vida. Com o computador é diferente. Não é um instrumento próprio da escola, bem ao contrário. Pode-se esperar que, ao utilizá-lo nesse âmbito, os alunos aprendam a fazê-lo em outro contexto.
A verdadeira questão é saber se os professores irão apossar-se das tecnologias como um auxílio ao ensino, para dar aulas cada vez mais bem ilustradas e criativas. Vale ressaltar que não é preciso ter medo de “mexer nas máquinas”, pois se alguma coisa der errado durante a execução de sua aula, pode ter certeza que sempre há um aluno para te auxiliar, visto que estaremos um ambiente de constante aprendizagem, onde não existe um detentor do saber.